Métodos e abordagens

Na faculdade, as minhas aulas de Inglês são ministradas por professores que defendem arduamente a teoria de que a abordagem comunicativa para o ensino/aprendizagem de uma língua estrangeira é o melhor método para se ensinar alguém a 'falar inglês'.
Sem o intuito de defender este ou aquele método de ensino, tudo que tenho a dizer é que não se pode condenar os behavioristas, audiolingualistas, inatistas e outros xxxx-istas, uma vez que cada método tem suas vantagens e desvantagens.
Creio que é muito fácil dizer para um aluno que "para aprender a falar outra língua é preciso pensar na outra língua" -- como se a mente desse indivíduo fosse um relógio que pode ser ajustado quando e como ele quiser --, mas o difícil é fazê-lo pensar nessa nova língua se ele não possui sequer o vocabulário básico para tal. Como eu posso pensar em francês se a única coisa que sei da língua é dizer bonjour?
Hoje comecei a trabalhar em uma escola que utiliza o método da tradução de regras gramaticais dentro da análise comparativa. Em outras palavras, o aluno compara as estruturas da língua alvo com as estruturas da línguas materna e, a partir disso, ele vai construindo suas hipóteses. Pode-se dizer que é um método matemático de ensino, mas o impressionante é que ele funciona.
Enfim, não se pode dizer que só existe um caminho para o ensino de línguas estrangeiras. Cada método tem suas vantagens e desvantagens, suas falhas e acertos e, o mais importante disso tudo é que se respeite o aluno. Talvez uma pessoa que não se adapte a um determinado método possa fazer muitos progressos em outro. Destarte, respeito e variedade metodológica são as palavras-chave no processo de ensino/aprendizagem de uma LE ou L2.