Diferentes sim, e daí?
Hoje assisti a uma matéria no Fantástico e fiquei chocado com o que vi. A reportagem falava sobre a criação de campos de recuperação da sexualidade e prevenção ao homossexualismo.
A idéia de Temps de Vivre é não tomar partido em nenhum tipo de causa, mas a indignação tomou conta de mim. Vejo esses campos de recuperação da sexualidade como uma espécie de revival dos campos de concentração nazista.
Se observarmos as pessoas ao nosso redor, perceberemos que o número de homossexuais é relativamente alto. Na Grécia antiga, a mulher era vista apenas como um instrumento de procriação e nada mais que isso. Na Idade Média, a homossexualidade (ou pederastia) era algo vergonhoso e preocupante e, por causa disso, os pederastas deveriam morrer enforcados ou queimados vivos.
Ser homo ou bissexual não significa ser doente, mas sim, ser diferente. Segundo Woody Allen, "Bisexuality doubles your chances of a date on a Saturday night." É preciso que as pessoas entendam que, metaforicamente, a sociedade é como os dedos da mão, ou seja, ninguém é igual a ninguém e, uma vez que as diferenças existem, nada melhor que aprender a lidar com elas.
8 Comments:
^^ gostei do texto, Lélio. (:
Olá meu carto q querido primo. Me desculpe a correção, mas na quarta linha do último parágrafo o verbo entender está flexionado errado (entendem -> entendam).
Excelente texto,tenho acompanhado de perto seu trabalho com visitas constantes ao site.
Para o alto e avante!
Abraços,
Marcos Azevedo
Seu primo querido!
Apenas um comentário ao primeiro comentário... se sou o que sou é porque simplesmente sou.. e não porque escolhi ser! Isso é de uma relevância tamanha e precisa ser entendido por todos.
Cada um dá o que tem. ;-)
Excelente menos a citacao desnecessaria de Woody allen, Sem querer ofender.
Woody Allen knows it all. ;-)
Parabéns pela Revista querido amigo!
Gostei da crítica; é um absurdo ver que ainda se acredita que a sexualidade é uma escolha, ou que, com tratamentos adequados, é possível transformar um homossexual em um heterossexual. Por que não voltar as atenções a assuntos realmente importantes, como cura de doenças que ainda matam, ou soluções para acabar com a grande violência das cidades... Acho que esses assuntos são muito complicados pra "cabeças" tão vazias.
Bjon.
ola ola :)
o texto está maravilhoso, claro. parabéns de novo a todos vocês escritores dessa revista virtual.
quanto aos comentários bacanas feitos aqui, lembraram de uma frase:
the mind is like a parachute; it works best when open.
:)
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