As horas...

Ontem assisti ao filme As Horas (EUA, 2002), de Stephen Daldry. Filme complexo, baseado no romance homônimo de Michael Cunningham. Em As Horas, o leitor é transportado para a vida de três mulheres que vivem em épocas diferentes, mas com uma coisa em comum: a vida deixada de lado por causa de outrem, em nome de uma mentira.
Seriam só Virginia Woolf (Nicole Kidman), Laura Brown (Julianne Moore) e Clarissa Vaughan (Meryl Streep) as que vivem em nome de uma mentira? Difícil dizer isso, uma vez que a maioria das pessoas que eu já conheci se enquadram(ríam) na pele dessas três personagens. Virginia escreve Mrs. Dalloway, Laura lê o romance de Virginia e Clarissa, por sua vez, protagoniza o romance.
Após assistir ao filme e ver que tanto eu, como muitas outras pessoas têm um pouco de Laura, Virginia e Clarissa, concluí que é preciso buscar vida, buscar momentos de alegria e vivenciá-los. Não que eu esteja preconizando o carpe diem, uma vez que isso já é coisa do passado e não se pode adotar um estilo de vida hedonista. O importante é buscar os momentos de felicidade e saber vivenciá-los, respirá-los de modo que eles possam ser acessados futuramente.
2 Comments:
mas a vida é agora.
so.
carpe diem.
do melhor modo
do mais despretencioso jeito
pra tudo valer a pena
até a raiz.
Errado é querer ser feliz a toda hora. A felicidade é cheiro de livro novo, é sair no meio do trabalho e encontrar alguém a quem se ama, é beijo no pescoço no domingo de manhã, é "carpe diem" em plena quinta-feira.
Felicidade é saber que se tem uma rotina e quebrá-la num dia de sol numa cachoeira, ou de frio com vinho e cobertor.
Posologia: Carpe diem sim! Pelo menos uma vez por semana.
Ps.: magnifico texto, será "transmimento de pensação"?! rs
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