Diferentes sim, e daí?
Hoje assisti a uma matéria no Fantástico e fiquei chocado com o que vi. A reportagem falava sobre a criação de campos de recuperação da sexualidade e prevenção ao homossexualismo.
A idéia de Temps de Vivre é não tomar partido em nenhum tipo de causa, mas a indignação tomou conta de mim. Vejo esses campos de recuperação da sexualidade como uma espécie de revival dos campos de concentração nazista.
Se observarmos as pessoas ao nosso redor, perceberemos que o número de homossexuais é relativamente alto. Na Grécia antiga, a mulher era vista apenas como um instrumento de procriação e nada mais que isso. Na Idade Média, a homossexualidade (ou pederastia) era algo vergonhoso e preocupante e, por causa disso, os pederastas deveriam morrer enforcados ou queimados vivos.
Ser homo ou bissexual não significa ser doente, mas sim, ser diferente. Segundo Woody Allen, "Bisexuality doubles your chances of a date on a Saturday night." É preciso que as pessoas entendam que, metaforicamente, a sociedade é como os dedos da mão, ou seja, ninguém é igual a ninguém e, uma vez que as diferenças existem, nada melhor que aprender a lidar com elas.