sábado, janeiro 13, 2007

Insuflando...

Deu uns tempos para cá me tornei um ser conhecido dentro do meu mundo e fora dele. À minha revelia, mas também com minha anuência, determinados aspectos dos meus pensamentos que faço e gero, se tornaram mais visíveis que outros. Não é que eu queira me queixar. Nem poderia, num momento em que uma das principais queixas de muitas pessoas é a invisibilidade. Não de partes. Mas a invisibilidade total delas, e de seus pensamentos. Ser em parte conhecido, visível, ou conhecido em partes já aparenta alguma vantagem. Principalmente quando se tem, quando se criam ou se conquistam as condições de iluminar o que antes já existia mas não podia ser percebido em plenitude. Ou era simplesmente ignorado. É o que acontece comigo agora com o início deste ano e a descoberta deste sentimento, ao qual me entreguei com a alegria e a inquietação que apenas a liberdade criativa possibilita. Ele? O sentimento? Retirante, vidente, incômodo em seu êxtase constante, também, quase invisível, multiartista a insuflar inquietação e sede de conteporaneidade sem peias a seus pares por décadas. Ele é ruim e bom. Mesmo de tons mais densos, não é de melancolia que quer falar o meu coração. Mas ela está aí. Pra mim é como se ele começasse escuro, numa sessão maldita de cinema à meia-noite. Atravessa uma longa madrugada, clareia aos poucos e termina encandeado de sol tropical ao meio-dia, numa mistura de feijoada e rave. Claro que não é a única leitura possível, e essa talvez seja otimista demais. É na verdade como ele nasceu em mim e aí tomou corpo, isso leva alguns dias.. Posso dizer que isso norteia o meu ego e desnorteia a minha razão...Doidinha, ela luta e renega a rendição! De onde venho há silêncio. Pra preencher esse tipo de abismo os homens abóiam e as mulheres cantam benditos. Às vezes é o contrário. Por artes de diversão os adultos também atracam-se em noites de amor e ódio ou podem passar horas em torno de si, buscando a perfeição... 20 segundos de escuridão! Aqui estou e trago as minhas cicatrizes, trago palavras caladas, trago palavras escritas...trago uma solidão...trago uma ilusão, trago uma esperança, trago um trago...viajo...viajo...construo...destruo...louqueço...enlouqueço...Perdi as minhas crendenciais......as notícias...

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Let's Fill This Land with Harmony

In days that war and ignorance take the human heart over, all I have to ask people is for HARMONY. The lyrics below are of a song by Ray Conniff, of the same title.
If you have access to this piece of music, listen to it because you'll be amazed by the real harmony of its melody! Go over the lyrics...
The time has come, let us begin
With all our voices joining in
To sing of love and brotherhood
People doing what they should do
Help the fellow man be free
And fill this land with harmony
The young and old, the rich, the poor
Making sounds never heard before
Harmony! Harmony!
Let's all join in harmony
Sing away the hurt and fear
A great new day will soon be here
Like the shepherd guards his sheep
Watch your children as they sleep
Like the potter turns his clay
Help to shape a better day, and
Let us sing a song of love
There's one thing I'm certain of
Love will fill the hearts of men
Peace will come on earth once again
Harmony! Harmony!
Let's all join in harmony
Sing away the hurt and fear
A great new dream will soon be here.
Harmony, as the word itself says, concerns understanding as well as patience with one another. I do believe peace and love will return to our planet, to our homes, to our hearts!!!